Nos Tempos do Coronavírus

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FOGO: um novo acrônimo

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FOGO, segundo os dicionários, é a produção de calor e luz, simultaneamente, em decorrência da combustão de materiais inflamáveis.

Mas agora FOGO vem sendo usado como um acrônimo inglês (Fear Of Going Out, ou seja, medo de sair.), para identificar uma reação emocional patológica. Após meses de isolamento social, e o bombardeio de recomendações de especialistas para que a ida às ruas só se desse por absoluta necessidade, o medo de voltar a circular se tornou compreensível.

Mas em alguns casos está se tornando uma fobia, uma reação emocional patológica, segundo os especialistas em saúde mental. A rua se tornou um lugar perigoso e o medo de se expor um comportamento de autopreservação, só que potencializado pela pandemia do coronavírus.

Os casos de ansiedade se multiplicaram durante a pandemia: o medo de contágio, as limitações impostas, a indefinição quanto ao futuro, preocupações de ordem econômica estão na raiz dessa fobia, que também vem sendo chamada de Síndrome da Cabana.

Psicólogos que estão atendendo virtualmente relatam casos diversos. E revelam também a dubiedade de sentimentos: enquanto algumas pessoas se mostram ansiosas para sair de casa, outra se mostram receosas.

A recomendação deles é prestar atenção aos sinais. Ter medo é normal, mas quando o medo provoca reações físicas, como taquicardia, enjoo, suores frios, ou quando paralisa a pessoa, é preciso buscar ajuda especializada.

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