Dieta mediterrânea: um estilo de vida
A dieta mediterrânea é um padrão alimentar inspirado nos hábitos das populações que vivem nas regiões banhadas pelo Mar Mediterrâneo, como Grécia, sul da Itália, Espanha e França. O nome “mediterrânea” vem exatamente dessa localização geográfica e das práticas culturais e alimentares que se desenvolveram ao longo dos séculos nessas áreas. Foi nos anos 1950 que o pesquisador Ancel Keys identificou a ligação entre esse estilo de vida e uma menor incidência de doenças cardiovasculares.
A base da dieta mediterrânea é composta por alimentos frescos e naturais, com destaque para:
• Frutas e vegetais em abundância;
• Cereais integrais como aveia, quinoa, arroz integral e pães;
• Leguminosas (feijões, lentilhas, grão-de-bico);
• Oleaginosas (amêndoas, nozes, castanhas);
• Azeite de oliva extravirgem, fonte essencial de gordura saudável;
• Peixes e frutos do mar, ricos em ácidos graxos ômega-3;
• Consumo moderado de laticínios (iogurte e queijos);
• Ovos e carnes brancas em menor quantidade, com carnes vermelhas sendo ocasionais.
O vinho tinto pode ser consumido moderadamente, principalmente durante as refeições.
O preparo dos alimentos é simples, priorizando cozidos, grelhados e assados, evitando frituras e ultraprocessados. Além disso, refeições são frequentemente compartilhadas em família, valorizando o aspecto social e a qualidade de vida.
A dieta mediterrânea é associada a inúmeros benefícios:
• Redução do risco de doenças cardiovasculares;
• Prevenção de diabetes tipo 2 e obesidade;
• Melhora da saúde cerebral, combatendo o declínio cognitivo;
• Ação antioxidante e anti-inflamatória, ajudando a combater o envelhecimento precoce;
• Controle do colesterol e pressão arterial.
Por ser equilibrada e diversificada, essa dieta é adequada para a maioria das pessoas, incluindo idosos, adultos e crianças, desde que sejam respeitadas as quantidades adequadas para cada faixa etária.
Assim, não existem contraindicações significativas para pessoas saudáveis, mas indivíduos com restrições específicas, como alergias a oleaginosas ou intolerância ao glúten, devem adaptar a dieta com orientação de um nutricionista. Além disso, o consumo de vinho deve ser evitado por gestantes e pessoas com problemas hepáticos.
A dieta mediterrânea, portanto, vai além de um simples plano alimentar: é um estilo de vida saudável, sustentável e prazeroso que promove o bem-estar físico e mental.
Converse com um médico ou nutricionista se pode ser uma opção para você.