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Planeta ultrapassa limite crítico de aquecimento global

10/01/2025
Teto estabelecido pelo Acordo de Paris foi quebrado


O serviço Copernicus, da  agência europeia do clima, informou que a temperatura média da Terra esteve, em 2024, 1,5ºC acima do período pré-industrial, rompendo,  assim, o limite anteriormente definido pelo Acordo de Paris.

O Acordo de Paris é um tratado internacional sobre mudanças climáticas que foi adotado em 12 de dezembro de 2015 durante a COP 21, da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, realizada em Paris, França e entrou em vigor  em 4 de novembro de 2016.

O principal objetivo do Acordo de Paris é limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais, com esforços para limitá-lo a 1,5°C. Para alcançar isso, ele estabelece compromissos globais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas.

Pois em 2024 o planeta não conseguiu cumprir o acordado. O ano foi o mais quente da história e também o primeiro em que a marca de 1,5ºC acima da média do período pré-industrial foi ultrapassada.

O aquecimento está aumentando mais do que o previsto e ameaça deixar partes do planeta inabitáveis.

Todos os continentes bateram recordes de temperatura, mas a América Latina está dentre as regiões que mais esquentaram. 

Ação humana + El Nino 
Ainda segundo o Copernicus, os últimos dez anos foram os dez mais quentes já registrados e o resultado de 2024 é o resultado da combinação da ação humana com o fenômeno El Niño atuando fortemente.

O El Niño é um fenômeno climático natural que ocorre em ciclos de 2 a 7 anos, devido ao aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, especialmente na região próxima à costa da América do Sul. 

O El Niño pode impactar significativamente o clima global, causando alterações nos padrões de temperatura, chuvas e ventos. Essas mudanças têm efeitos diretos em diversas regiões do mundo, influenciando agricultura, ecossistemas, economias e infraestrutura.

Ele alterna com a La Niña, que provoca o resfriamento das águas do Pacífico e efeitos opostos.

E 2025?
As previsões para 2025 não são animadoras. Cientistas dizem que o clima deve continuar muito quente, principalmente por conta da ação humana. Isso significa que o futuro depende da própria humanidade. 

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