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Incêndios florestais no Brasil de 2020

Por Debora Rodrigues Barbosa
Aumento dos focos de incêndio no período de inverno preocupam as autoridades públicas.
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A chegada do inverno, acompanhada de redução dos índices pluviométricos, é motivo de preocupação para as autoridades públicas associados à defesa civil, por conta do aumento dos focos de incêndio que podem ameaçar fragmentos florestais, edificações, vidas humanas e de organismos presentes dos diferentes biomas do Brasil.

 

O problema é que o clima seco, aliado aos incêndios criminosos, quer seja para a abertura de pasto, queima de lixões ou por queda de balões tem alimentado essas queimadas sazonais.

 

No inverno de 2020, os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Amazonas foram bastante atingidos pelos incêndios, exatamente porque a estiagem contribui para o alastramento das labaredas de fogo. Mas, a verdade é que a maior parte do Brasil está ameaçado por essas ocorrências que prejudicam a manutenção da biodiversidade nacional.

 

Em junho, havia mais de três mil ocorrências de incêndio no Estado de Santa Catarina, o que representa um aumento de quase quatrocentos por centro de focos, em relação ao mesmo período do ano anterior.  Como exemplo, cita-se o Parque Estadual do Rio Vermelho, no norte de Florianópolis, onde mais de mil e quinhentos hectares foram consumidos pelo fogo.

 

No final de junho, o Parque Nacional da Tijuca, uma Unidade de Conservação que data da década de sessenta e incorpora grande área florestal no centro da Cidade do Rio de Janeiro, sofreu com o incêndio que alcançou uma área de quase trinta hectares (equivale a 30 campos de futebol), no Vale do Quitite, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade.  No dia do incêndio, foram vistos balões sobrevoando a região protegida.

 

No início de agosto, um incêndio de grandes proporções queimou o ecossistema presente no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, em Petrópolis, região serrana fluminense.  Desta vez, o equivalente a duzentos e vinte campos de futebol foram destruídos e novamente houve a suspeita da queda de um balão, para deflagrar o crime ambiental.  Foram mobilizados guarda-parques, bombeiros militares, brigadistas e agentes de órgãos externos que trabalharam em três frentes para extinguir as chamas.

 

É bom relembrar-se de que a soltura de balões é considerada crime ambiental que pode render uma pena de um a três anos de prisão ou multa.

 

Na verdade, a região serrana passou por dois incêndios seguidos, o primeiro foi iniciado por um cidadão que desejava fraudar o seguro do carro e ateou fogo no automóvel, deflagrando o incêndio, na Reserva Biológica de Araras, que fica ao lado da Serra dos Órgãos.

 

Ainda em agosto, um grande incêndio no pantanal, atingiu a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, no município de Poconé (MT) e além do reforço de combate, composto pelas Forças Armadas, Corpo de bombeiros, Ibama e funcionários da unidade de conservação, também foi necessária a ajuda da Força Aérea Brasileira, na forma de aeronaves, que jogaram água para a combater a labaredas que estavam ameaçando uma estrutura hoteleira local.

 

Há campanhas de combate aos incêndios todos os anos, em vários Estados brasileiros, a exemplo do que ocorre em Santa Catarina, que tem mobilizado a população do entorno de grandes fragmentos florestais, como parques e reservas biológicas.  A campanha Nosso Parque busca prevenir incêndios e conservar a biodiversidade local.

 

Profissionais associados à defesa da vida têm sugerido algumas estratégias para reduzir a incidência de incêndios, como não fazer churrasco no chão, quer seja em casa ou em acampamentos, não acender fogueiras, evitar jogar bituca de cigarro no chão ou em áreas verdes, bem como evitar as queimadas para limpeza de terrenos ou fazer celebrações religiosas com uso de velas.

 

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