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Aneurisma cerebral

O inimigo oculto
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O diagnóstico recebido pela ex-bbb Juliette durante uma consulta de rotina reforça a necessidade que todo ser humano tem de realizar, pelo menos uma vez ao ano, um check up para verificar as condições da saúde. Assim como a irmã, Juliette também foi diagnosticada com aneurisma cerebral, enfrentou  uma cirurgia e descobriu que tudo não passou de um grande susto. 

Mas o que é aneurisma cerebral e quais as suas causas?
Trata-se de uma dilatação dos vasos sanguíneos (que levam sangue até o cérebro),  provocada por uma fraqueza na parede do vaso. Em geral, a parte dilatada apresenta uma estrutura mais fina, por isso eleva-se o risco de se romper. O aneurisma pode ser uma condição de nascença, ou seja, nascer com a pessoa (defeito  da parede arterial), ou pode ser adquirido através de fatores de risco, como tabagismo, hipertensão (geralmente não controlada por medicamentos) ou algum tipo de traumatismo, através de ferimentos penetrantes ou golpes.

Existem dois tipos de fatores que aumentam o risco de um aneurisma: os não modificáveis (que compreendem histórico familiar, idade e sexo masculino) e os modificáveis (que envolvem hipertensão arterial, colesterol elevado, obesidade, raça  branca e fumo). Ademais, há dois fatores agravantes para a formação ou a ruptura de um aneurisma: pressão alta não controlada e o fumo. Doenças que potencializam o risco de fragilidade das artérias cerebrais (como, por exemplo, síndromes de Marfan e de Ehler Danlos e a enfermidade renal policística) também contribuem para a gravidade do problema.

Muitos se questionam se é possível detectar um aneurisma cerebral através de sintomas. Mas, na maior parte dos casos, o problema só é descoberto quando se rompe, causando dor de cabeça intensamente forte, que pode seguir aumentando com o passar do  tempo ou surgir de forma repentina. Algumas pessoas sentem inclusive que a cabeça está quente e que há um “vazamento”.  


Porém, mesmo em casos assintomáticos, um aneurisma pode ser identificado através de exames de diagnóstico como  a tomografia computadorizada, a ressonância magnética ou a angiografia cerebral.

Relação com AVC
No caso de sintomas, a intensidade depende muito do tamanho ou da extensão do  sangramento (quando há ruptura), sendo os mais comuns: náuseas, dor de  cabeça súbita, vômitos, perda da consciência, dor constante atrás do olho, pupilas dilatadas, visão dupla ou formigamento no rosto. 

A gravidade de um aneurisma está relacionada diretamente ao seu rompimento, já que sangramentos abundantes podem ser fatais. Quando um aneurisma cerebral se rompe, a consequência é um AVC (Acidente Vascular Cerebral) hemorrágico, que, de acordo com o tamanho do sangramento, pode ser mais ou menos grave.

Outros tipos de aneurisma
Além do cerebral, existe um tipo menos comum de aneurisma, que é o abdominal. O aneurisma abdominal está associado à aterosclerose -  que se caracteriza pela presença de placas de gordura e calcificação nas artérias - e não tem nenhum tipo de relação com o aneurisma cerebral. Mesmo assintomático, este tipo de aneurisma pode apresentar alguns sinais. Quando se expande muito rápido, está prestes a se romper ou já se rompeu, algumas pessoas podem sentir dor forte no abdômen ou nas costas, frequência cardíaca acelerada, náuseas e vômitos, queda de  pressão e choque hemorrágico.

Em ambos os casos - cerebral e abdominal - o problema pode ser tratado de forma variável, incluindo o histórico de saúde, o tamanho e se está ou não vazando. No caso de um aneurisma que não se rompeu, é comum tratar com remédios para aliviar alguns dos sintomas e fazer avaliação regular do tamanho da dilatação para verificar o tamanho do aneurisma e garantir a saúde do paciente. Mas, quando ele se rompe, o caso é de emergência médica, com provável risco de uma cirurgia para fechar o vaso que está sangrando.

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