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Explosão de casos de dengue no Brasil de 2020

Por Debora Rodrigues Barbosa
Especialistas afirmam que a única forma de combater a doença é matando o mosquito.
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Entre 2019/2020, o mundo viu o surgimento e o desenvolvimento da doença conhecida como COVID19, a partir da propagação de um vírus denominado de Coronavírus.  Esse vetor representa uma grande família viral que causa infecções respiratórias de gravidade que variam de leve a moderada (como resfriado e pneumonia), em seres humanos e em animais, podendo, em alguns casos, evoluir para síndrome respiratória aguda grave e morte.

 

Grande parte das pessoas já sabe que o isolamento social, hábitos efetivos de higiene pessoal, uso de máscaras e cuidados com os grupos de risco são fundamentais para a contenção da propagação da doença.

 

Mas, em 2020, também foi ano de campanhas de vacinação e cuidados contra o sarampo, que retornou para assombrar os brasileiros, após anos de erradicação.  E o país não é caso isolado, o problema também está acontecendo nos Estados Unidos, México, França e Madagascar.

 

Mas, um problema que vem sendo pouco divulgado, por conta da atenção especial dada ao coronavírus, é a explosão de casos de dengue no primeiro quadrimestre de 2020.  É uma situação bem preocupante, porque a existência de duas epidemias, com quadros clínicos semelhantes, vai sobrecarregar ainda mais o sistema público de saúde.

 

A dengue é uma doença aguda provocada por um vírus que penetra no organismo através da picada do mosquito infectado Aedes aegypti. A dengue, em geral, evolui com rapidez e, se não tratada corretamente, pode trazer consequências mais graves, principalmente no caso de crianças. Não é contagiosa, por isso não há perigo de transmissão por contato direto com um doente ou com suas secreções, nem através de fontes de água, alimento ou objetos.

 

É bom destacar que há uma concentração de esforços econômicos, equipamentos e profissionais para a luta contra a COVID19, mas a dengue, a zika e a chicungunha também apresentam um grande número de casos com morte, mesmo que o contágio não seja tão direto como acontece com o coronavírus.

 

Os especialistas afirmam que a única forma de combater a doença é matando o mosquito e adotando todas as medidas necessárias evitar a sua proliferação. E essa luta requer práticas destas diferentes esferas sociais, entre elas a família que pode contribuir com ações simples como não deixar água parada em calhas, lajes ou pneus.  

 

O aumento de casos certamente está associado à própria sazonalidade normal, da doença, logo depois do verão, quando as chuvas e alagamentos contribuem para a proliferação do mosquito, juntamente com as altas temperaturas.  Mas, certamente o relaxamento no controle do vetor tem sido fundamental para a proliferação do número de casos.  É preciso atenção!

 

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